Outra vez?!

A política em Portugal precisa de muito mais credibilidade.

Como podemos querer que os jovens se interessem pelos problemas da sociedade com alguns dos lamentáveis acontecimentos dos últimos anos?

Parece que longe vão os tempos de Sá Carneiro e Soares em que a principal motivação da política era a ideologia e o desenvolvimento.

Ainda sou daqueles optimistas que pensam que a maioria dos políticos portugueses são sérios e credíveis.

Após casos como o do Freeport, dos projectos esquisitos aprovados à pressão, do BPN, das licenciaturas estranhas, das escutas, dos submarinos, entre tantos outros, aparece-nos agora um novo caso.

Chamam-lhe operação Face Oculta. Ao que parece é uma operação com um intenso cheiro a rosas. (http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=152544)

Mais uma vez pergunto, será que estamos no caminho certo?

Tomada de Posse

Hoje tomaram posse o executivo da Câmara Municipal e os Membros da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo, eleitos no passado dia 11 de Outubro pelos Mirandenses.

De reter o óptimo discurso da presidente Fátima Ramos, eleita para o seu terceiro e último mandato.

Reforçou a linha traçada para Miranda nos últimos 8 anos, prometendo mais e melhor para os próximos 4 anos. Nomeou as obras fundamentais que fizeram com que fosse eleita e que demonstrou querer executar.

Fez um relevante apelo à unidade por Miranda. Esclareceu que os partidos e as campanhas acabaram e que agora todos têm de lutar por uma Miranda mais desenvolvida.

Referiu que a pluralidade não deve ser sinal de guerras, mas sim sinal de mais e melhores projectos.

Apelou a que todos demonstrassem que em Miranda existem bons e sérios autarcas. Dando um sinal aos jovens que teimam em sentir-se desligados e desacreditados com a política.

Espero que todos sigam as ideias deixadas hoje no ar. Miranda merece elevação no seu poder local.

Uma vez mais repito, AGORA SOMOS TODOS MIRANDA.

(DES)igualdade

Volto a perguntar, estaremos no rumo certo?

" Desigualdades: Portugal cai para 46º em índice das diferenças de oportunidades de homens e mulheres

Ontem

Genebra, 27 Out (Lusa) - Portugal caiu pelo terceiro ano consecutivo, para 46º lugar, no índice do Foro Económico Mundial que mede as desigualdades entre homens e mulheres no acesso a recursos e oportunidades, que continua a ser liderado pelos países do Norte da Europa.

Numa escala de 1 (igualdade total) a 0 (desigualdade total), Portugal obtém 0,7013 pontos, o mesmo que o Cazaquistão e a Jamaica, e imediatamente atrás do Peru e Israel, no "Relatório Global sobre Desigualdades de Género", que inclui 134 países, elaborado com a colaboração de diversas universidades norte-americanas, como Harvard ou Berkeley.

Se, na primeira edição do ranking (2006), Portugal surgia em 33º lugar, na segunda caiu para 37º e no ano passado já surgia em 39º, apesar de uma subida ligeira da pontuação, que não levou a uma melhoria da posição geral devido à melhor prestação de outros países e aumento do universo da análise. "