quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ultimamente não tenho tido tempo ou, mais que isso, vontade para aqui escrever. Os tempos conturbados que vivemos exigem um esforço de contenção e racionalização porque a velocidade a que tudo tem acontecido tem sido estonteante.
Quanto ao aumento do preço da água em Miranda tenho a dizer apenas duas ou três coisas. O executivo deveria aquando do aumento ter enviado uma carta aos mirandenses a explicar o porquê da mesma. Não o fez e esse foi o seu erro. Baixar o preço será um segundo erro. Hoje em Miranda temos água de boa qualidade ao contrário do que se tornou giro dizer. O que prova esta frase são as análises publicadas. O Governo aumentou os preços em relação ao preço da água e da recolha do lixo. Esses aumentos têm de então ser realizados também pela autarquia senão sucederá que existirá um défice, a câmara receberá menos e terá de pagar mais. Devido a isso terá de fazer menos obras ou ficar a dever. Se ficar a dever os mirandenses criticarão, se fizer menos obra também. As pessoas têm de se convencer que ou o estado deixa de realizar alguns serviços ou então todos teremos que pagar cada vez mais. Eu sou apologista que o Estado emagreça, mas há quem pense o contrário. Quanto ao Metro, o que se tem passado é um atentado a todos nós. Entre Serpins e Coimbra existia um serviço. Contra vários avisos, nomeadamente da actual presidente da câmara de Miranda, os sucessivos governos tiveram sempre a loucura do metro. Tiraram a linha e agora ponderam suspender a obra. Espero que tal nunca aconteça para bem de todas as gerações presentes e de todas as que vierem a aparecer. Quanto à revisão constitucional, falarei amanhã, pois essa merece um texto isolado.