sábado, 22 de novembro de 2008

Miranda do Corvo, Politiquices.

Desde já me afirmo como um grande defensor da Dra. Fátima Ramos e sua equipa. Já sei que o primeiro comentário que alguma parte de vós irá fazer será de que eu a defendo por ela ser minha mãe e por ela ser também do meu partido. É a crítica fácil, aquela que não dá sequer o trabalho de se questionarem a vós próprios.

Sou novo, muito novo aliás, mas já tenho idade para me lembrar de como era Miranda antes da Dra. Fátima Ramos. Lembro-me daquela Miranda onde não se faziam estradas, escolas, passeios, passadeiras, jardins, praças, etc. Onde o Gondramaz era uma aldeia abandonada. Onde os alunos estudavam em salas pré-fabricadas. Onde a pré-primária era nas arrumações de um pavilhão. Onde a ADFP era um problema e não um orgulho. Onde a água era de péssima qualidade e ninguém tentava sequer alterar esse facto. Onde só se dava emprego a militantes do Partido Socialista. Onde os trabalhadores eram perseguidos. Onde a Politica era de baixo nível. Onde o Executivo não recebia os moradores e não atendia aos seus problemas. Etc, Etc, Etc…

Não vou dizer que o actual executivo é perfeito, pois nada o é. Mas posso dizer sem qualquer problema na consciência, que é um executivo muito melhor do que o executivo PS que governou Miranda 8 anos. Posso mesmo dizer que está anos-luz à frente desse executivo. Posso dizer que não existe em Miranda nenhum elemento na oposição que seja capaz de guiar Miranda de uma maneira tão boa como tem sido guiada.

Oposição PS que não se consegue desligar da crítica fácil. Da critica de baixo nível. Dos ataques pessoais. Dos ataques sem conteúdo. Oposição que não consegue parar de faltar à verdade. Que não para de tentar enganar os Mirandenses. Mas felizmente, os Mirandenses têm olhos na cara e boa memória.

Os Mirandenses vêm o esforço que o actual executivo tem feito para melhorar a qualidade da água, ninguém é Deus, e as coisas não se conseguem de um dia para o outro. Mas conseguem-se com trabalho, paciência e dedicação. Os mirandenses viram duas novas escolas e uma Pré-Primaria serem construídas. Os Mirandenses viram um cinema a abrir. Os mirandenses passaram a ter super-mercados em Miranda (deixando assim de ter de fazer as suas compras em Coimbra). Os mirandenses viram estradas, passeios, passadeiras, parques de lazer e jardins aparecerem. Etc, Etc, Etc Os mirandenses viram os seus problemas a serem escutados. Os mirandenses viram Miranda a ficar bonita, alegre, chamativa. E os mirandenses vêm também a oposição a dizer que isto tudo é mentira, que a Dra. Fátima Ramos nada fez nem faz.

O PS de Miranda do Corvo sabe que o problema da água está a ser resolvido. Mas continua a dizer que nada se faz. O PS de Miranda do Corvo diz que não há empresas na zona industrial de Miranda. Mas nada faz para, junto do seu governo, tentar desbloquear algumas situações que impedem a criação de novas Zonas Industriais (pois é que já me esquecia que o governo PS tem desculpa para Portugal não crescer, nem gerar emprego porque está em crise. Mas o executivo PSD em Miranda do Corvo já não tem. Pois é que cá em Miranda já não há crise.).

A JS de Miranda critica o festival Rock na Quinta. Na minha opinião critica porque ele atrai gente para Miranda. Porque ele orgulha os jovens de Miranda e isso é mau. A JS não tem problema de ir contra os interesses dos jovens de Miranda, porque de facto a real função dela é defender o seu partido e não a sua terra. A JS em vez de ajudar com ideias e trabalho o festival critica-o. Mais uma vez os jovens de Miranda também não são cegos e sabem o orgulho que lhes da ter uma das maiores festas da região centro no seu concelho. A JS diz que não existe esperança para os jovens em Miranda mas não crítica o seu primeiro-ministro quando ele toma as mais diversas medidas para criar dificuldades aos jovens(questão do arrendamento jovem, desemprego galopante entre jovens licenciados,etc etc etc).

A isto tudo chamo politiquices, porque em Miranda o PS faz politiquice. Critica sem razão. Faz ataques pessoais. Critica tudo o que é feito e o que não é feito. É aquela velha máxima, criticar quando se faz porque se faz ou quando não se faz porque não se faz.

Mas mais uma vez digo, Miranda não é cega e sabe o que realmente é melhor para ela.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Anonimato

Peço aos bloguers para assinarem quando escrevem, penso que ninguém deve ter problemas em assumir as suas opiniões. Aproveito desde já para me referir ao anónimo que escreveu sobre a Dra. Manuela Ferreira Leite. A seu tempo falarei dela e do que penso da oposição. Temos sempre de começar por algum lado. Continuem a comentar. Agrada-me saber a vossa opinião.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

PORTUGAL

Tal como todos os jovens portugueses olho com receio para o presente e especialmente para o futuro do nosso Portugal. Estudamos durante anos o nosso maravilhoso e poderoso passado. No entanto, hoje, perguntamo-nos se teremos futuro. A esperança, que outrora nos encheu, hoje parece ter-nos abandonado. Não basta culpar o Eng. Sócrates por isto. É verdade que o problema já vinha do passado. Mas também não é menos verdade que, por mais que ele se esforce no seu teatro diário, nada está a melhorar, muito pelo contrário, está tudo a piorar. Será que há luz ao fundo do túnel? Se ela existe não me parece que seja o nosso Eng. a encontra-la.
Vou fazer uma análise muito sumária do estado em que vejo o nosso Portugal.
Não falando para já na crise que hoje em dia abre todos os jornais nacionais, vou começar pela educação. Mas vou aborda-la de uma maneira muito mais profunda do que nos últimos dias temos visto. O problema, na minha opinião, não é se os professores são ou não avaliados ou se os alunos podem ou não justificar faltas, isso são problemas superficiais. No meu ponto de vista o problema é: QUAL A IMPORTANCIA QUE PORTUGAL DÁ À EDUCAÇÃO? Saiu ainda nem há um mês o novo orçamento de estado e parece-me que continuamos a esquecer a educação. Continuo a ver cada vez mais licenciados desempregados. Continuo a ver cada vez mais licenciados a trabalhar em áreas completamente distintas daquelas em que são especialistas. Continuo a ver a idade da reforma a aumentar. Será que é preferível ver uma pessoa aos 70 anos em frente a um computador? Não será preferível dar o descanso merecido a essa pessoa, e colocar no seu lugar um novo licenciado, com ideias novas, com ambição, com vontade e capacidade para desenvolver? Não será preferível investir em universidades e em escolas em vez de continuarmos a investir em tgv’s ou aeroportos?
Passo a minha análise para a Economia, sem me esquecer onde ia na educação. Será que não está na altura de percebermos que estamos a seguir o caminho económico errado? Será que já não é tempo de perceber que continuamos a crescer menos que todos os nossos compatriotas Europeus? Felizmente já tive oportunidade de visitar praticamente toda a Europa e posso-vos garantir que Portugal tem seguramente das melhores estradas e infra-estruturas que existem na Europa e no Mundo. Será que já não será hora de parar com o investimento nessa área? Cada vez mais desaparece a classe média portuguesa. Cada vez mais, existem ricos e pobres. Será que não será altura, de como disse no ponto anterior, de apostar e desenvolver a educação, aumentar significativamente os salários portugueses(para assim ganharmos porder de compra)?Não será altura de diminuir o investimento público e os impostos (para dessa forma produzirmos mais, sermos mais competitivos e assim exportar-mos mais do que importamos)? Será que não está na hora de darmos força à nossa classe média (para dessa forma criarmos emprego)? Será que não está na hora de formarmos mais pessoas e aproveitar-mos posteriormente as suas valências (para dessa maneira desenvolvermos Portugal?) ?
Passo agora para a minha análise política, mais uma vez uma análise profunda e não superficial. Se a nossa constituição nos diz que podemos ter um mínimo de 180 deputados, porque continuamos com duzentos e tal em vez desses 180? Hoje os políticos são extremamente mal pagos e talvez por isso a nossa classe política esteja tão desprestigiada. Não seria preferível diminuir o número de deputados e o número de cargos políticos em Portugal? Não seria preferível pagar melhor a menos pessoas para assim termos os melhores nos cargos de maior importância? Porque motivo há-de uma pessoa, que seja considerada a melhor na sua área, ir por exemplo chefiar um ministério? Essa pessoa irá ver a sua imagem ser denegrida, irá ficar sem tempo para os seus e ao fim do mês irá receber muito menos do que recebe na área privada. Talvez seja este o motivo porque alguns dos melhores estejam fora da política. Talvez seja este o motivo porque alguns dos piores estejam na política. E talvez seja este o motivo porque aquele pequeno grupo de boas pessoas na política esteja a desaparecer. Hoje surgem Sócrates, outrora surgiram Sá Carneiros. Continuaremos a piorar senão mudarmos.
Passo agora para o nosso primeiro-ministro, aquele que (tenho de admitir) é o mestre da propaganda. Aquele que diz que vivemos no melhor país do mundo. Aquele que tem por hábito não falar a verdade. Aquele que ainda hoje não sabemos se tirou ou não um curso. Para o Eng. Sócrates, tudo parece estar bem. Parece que crescemos mais que os outros, que a nossa taxa de desemprego está a descer, que a nossa segurança está melhor que nunca, que os Portugueses só têm motivos para sorrir. Lamento dizer mas não posso concordar com esta visão do Sr. Engenheiro. Informo-o, para pena minha, que o desemprego continua a subir, que crescemos menos do que os outros, que hoje somos inseguros e infelizes. Que vivemos sem esperança, que não sabemos bem para que andamos a tirar um curso. Que pensamos se temos futuro. Que pensamos que nada de bom nos espera. Informo-o que está enganado, que infelizmente não engana toda a gente. Informo-o que existem aqueles que conscientemente sabem que o Sr. É o pior primeiro-ministro que alguma vez tivemos. Tal como o Sr. Também deve saber que o é. Termino por aqui, com uma análise longa mas sucinta, com propostas que penso merecerem a vossa reflexão. Pegando no famoso Barack Obama, digo: “YES WE CAN” e melhoro ainda a sua afirmação, eu digo: SIM, NÓS PODEMOS MUDAR.